sábado, julho 21, 2007

António Borges Coelho




António Borges Coelho

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"Saio de casa logo depois do primeiro café do dia (aquele que me sabe melhor e me deixa pronto para tudo), deixo o computador ligado e vou ler os jornais para uma cafetaria onde rezo sempre o texto em que estou a trabalhar, ou seja, as palavras têm de me soar bem ao ouvido. Escrever é no computador, mas rever é no papel. Só o papel me dá a dimensão exacta do que escrevo." (...)

"A História é a minha vida e a história dos homens e do seu tempo é a sua e também a nossa biografia. É apaixonante desvendar factos e figuras... Uma das que mais me marcou foi Espinosa, o filósofo holandês que melhor traduz a ideia do exílio português." (...)

“O trabalho intelectual, enquanto é possível, é a forma mais perfeita de estar ligado à vida” (...)


Porque para mim é uma referência, não só como personalidade de grande dimensão na cultura nacional mas, também, no domínio da socialização privada onde fui tendo o prazer e a honra de poder participar. Tanto mais sábio se revela, quando o seu humanismo e a simplicidade no ser e no dizer, indelevelmente, nos tocam.

CB

2 comentários:

Anónimo disse...

Sem presunção, sem plágio, poderia fazer das palavras do senhor, sobretudo as do primeiro parágrafo, as minhas palavras. Encontramos sempre alguém como nós, com os mesmos hábitos, com os mesmos pensamentos.

Marinheiro (boas férias)

CB disse...

Obrigada, marinheiro.

Gosta de cerejas,
gosta de café,
lê jornais na cafetaria,
escreve bem e em teclado português.
Estão a aumentar as pistas...
Já excluí toda a população da Ásia e uma boa parte dos outros continentes. Já só o incluo no leque de umas poucas dezenas de milhar de pessoas devido ao item "escrever bem em português".(lol)

um abraço
CB