sexta-feira, outubro 07, 2005

Autárquicas em Cascais


No domingo vou votar Capucho para a Câmara de Cascais. Atribuo-lhe o mérito de ter contribuído, de forma visível, para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do concelho. A título de exemplo, saliento a construção da nova Biblioteca Municipal, do Pavilhão Desportivo dos Lombos e a renovação do espaço ribeirinho, em Carcavelos. Após a decepção da arrepiante gestão Judas, pela primeira vez na vida, encontro-me a votar dentro do quadrante do PSD.

Se não bastasse a acção satisfatória deste autarca no concelho e o reconhecimento da sua integridade moral, acrescentaria ainda o facto de que me obrigo a votar contra o PS, partido ao qual, ao longo de 30 anos, me mantive fiel.
Porquê?
Pelas suas medidas avulso, onde há ausência total de diálogo e de um estudo prévio sobre os consequentes impactos das mesmas. À boa maneira portuguesa, escrevem-se os ditames em cima do joelho e quando as explosões se fizerem sentir, não há responsáveis. Ou seja, há, mas são sempre responsabilidades imputadas a outros, já sem rosto e diluídos no tempo.
Porque Sócrates não pediu mais Câmaras mas mais votos no PS, inconsciente ainda das consequências dos seus disparos a torto e a direito, espero bem que estas eleições possam demonstrar-lhe que o que interessa ao país não é a retirada brusca e não dialogada do tapete debaixo dos pés dos portugueses mas a eficácia resultante de medidas bem pensadas e devidamente avaliadas.
Um edifício não começa a ser construído pelo tecto, Sr. Sócrates! Creio, enfim, que Marques Mendes crescerá um palmo e meio no domingo... o que aplaudirei.

Ora então, voto em Capucho e, pela primeira vez no laranja. Ups!

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